O ministro das Finanças avisa que margem para negociar Orçamento do Estado é "curta". O IRC e o IRS Jovem podem ser "calibrados", mas sem "desvirtuar" O programa de Governo. Em entrevista ao Hora da Verdade, da Renascença e do jornal Público, Joaquim Miranda Sarmento acena, implicitamente, com o fantasma de eleições antecipadas.
Duas semanas depois das reuniões com os partidos para lançar as negociações sobre o Orçamento do Estado, o ministro de Estado e das Finanças diz que o documento pode encaixar medidas das oposições, mas avisa que a margem orçamental é “curta” e não é “ilimitada”. Numa edição especial do programa Hora da Verdade, da Renascença e do jornal Público, Joaquim Miranda Sarmento diz que o Governo não quer regressar ao défice e mantém a vontade de ter um superavit em 2025.
Joaquim Miranda Sarmento vai fazer um balanço dos primeiros meses de Governo e antecipar as negociações sobre o Orçamento do Estado. Entrevista transmitida quinta-feira, depois das 13h00.
Programa conta com 60 medidas – algumas novas, originais do Executivo de Montenegro, mas outras nem tanto. Objetivo é dar um novo balanço aos cofres do Estado e folga aos das empresas.
O plano deve ser discutido e anunciado dentro do pacote de 60 medidas para impulsionar a economia, no âmbito do Conselho de Ministros desta quinta-feira.
Além disso, o Executivo de Luís Montenegro espera também "fazer algumas reformas no mercado laboral", que o ministro caracteriza como "muito rígido, com altos níveis de insegurança para os que estão a entrar no mercado".