O presidente da Associação Portugueses de Medicina Geral e Familiar (APMGF) considerou "inexplicável e surpreendente" que, perante "quase 1,5 milhões de pessoas" sem médico de família, se abra um "concurso que tem menos vagas do que candidatos".
A obra foi anunciada pela primeira vez há 20 anos, pelo Governo de Durão Barroso. Quanto ao novo Centro Oncológico do Algarve, o ministro Pizarro diz que estará concluído dentro de três anos.
A confirmar-se a notícia, este será o segundo curso de medicina autorizado numa universidade privada, depois do curso da Universidade Católica Portuguesa.
A grávida foi encaminhada para o Hospital de Abrantes, com as urgências de obstetrícia encerradas. No total fez mais de 200 quilómetros até ser internada em Santarém.
Pizarro destaca que não se tem sentido no país “carência de nenhum medicamento indispensável”, mas admite que “existem dificuldades um pouco por toda a Europa”.
Sobre a criação de Unidades de Saúde Familiar modelo C temporárias para responder à falta de médicos de família, Miguel Guimarães aplaude a medida desde que, seja garantida estabilidade aos profissionais.
A poucos dias de ser conhecida a decisão do Governo em relação ao futuro das maternidades, a Renascença mostra a realidade de dois blocos de parto que foram sinalizados para encerrar. Neles ouviu a preocupação dos profissionais e sobretudo das grávidas, que afirmam que ficariam desamparadas e inseguras sem eles. Responsável do estudo que propôs fechos não vê outra solução no curto prazo, porque a falta de profissionais especializados demorará anos a resolver. A possibilidade de um novo verão complicado nas maternidades não está afastada.