Pedro Reis, ministro da Economia, salienta que a maioria das medidas apresentadas provêm de várias empresas e que por esse motivo são medidas de "natureza tão diversa".
"Começou-se pelas famílias, mas também disse que as empresas também tinham de recuperar porque foram penalizadas ao longo de muitos anos em Portugal", afirma Pedro Reis sobre o anunciado a "alívio fiscal".
Programa conta com 60 medidas – algumas novas, originais do Executivo de Montenegro, mas outras nem tanto. Objetivo é dar um novo balanço aos cofres do Estado e folga aos das empresas.
O acordo foi assinado pelo ministro português da Economia, Pedro Reis, e pelo comissário europeu da tutela, Paolo Gentiloni, na sede da Comissão Europeia, em Bruxelas.
Pedro Reis notou que a questão foi referida durante a cimeira sino-lusófona, que arrancou no domingo e decorre até terça-feira na região semiautónoma chinesa.
Presidente da AICEP - Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, entre 2011 e 2014, Pedro Reis é um dos coordenadores do programa económico do programa eleitoral da AD.
"Notícias são muito positivas para Portugal e para a economia portuguesa, todos os indicadores revelam um crescimento acima de todas as expectativas", diz ministro da Economia.
No balanço do mandato de António Costa Silva como ministro da Economia, Nuno Botelho declara-se desiludido: "dar-lhe-ia um 10, se tivesse de lhe dar uma nota". Uma avaliação feita na semana em que o ministro aproveitou uma conferência co-organizada pela Renascença e pela Câmara de Gaia para tornar pública a fuga de um avultado investimento de um consórcio europeu do ramo das baterias elétricas, supostamente por causa da crise política. Nuno Botelho diz ter dúvidas de que essa seja a única razão. Para o presidente da Associação Comercial do Porto, o país tem um ministro da Economia com pouco peso político e é "muito pouco amigo das empresas".