A entidade que fiscaliza as verbas públicas encontrou falhas a vários níveis, nomeadamente contas que omitem os encargos contratuais e falta de certificação legal de contas.
António Costa foi, ainda, questionado sobre o investimento na Defesa, no contexto da guerra na Ucrânia e o líder do Executivo apontou que "para situações excecionais são necessárias medidas excecionais".
Elencando três prioridades do Governo para o setor, Helena Carreiras começou por afirmar que "a guerra em curso na Ucrânia tornou ainda mais evidente o papel das Forças Armadas na prevenção e resposta aos conflitos, e na promoção da paz".
O Programa do Governo reafirma o compromisso de aumentar a despesa em Defesa no âmbito da NATO, referindo que Portugal vai contribuir para a "capacidade de afirmação militar da UE", em complementaridade com a Aliança Atlântica.
Os orçamentos da defesa aumentaram 83,9 milhões entre 2019 e 2021 e a maior fatia é atribuída à Lei de Programação Militar e ao Exército, mas aumentar as verbas para contratação e reforço dos vários ramos não tem sido uma aposta orçamental. O contributo de Portugal para a NATO está ainda abaixo dos 2% pedidos por Jens Stoltenberg. O nosso país tem disponíveis 1.049 militares, sete aeronaves, um navio e 162 viaturas táticas para uma "Very High Readiness Joint Task Force".
Imitar a Alemanha com 2% do PIB para a Defesa? “Obviamente que quando aumenta a insegurança tem que aumentar o investimento”, diz João Gomes Cravinho em entrevista ao programa "Hora da Verdade" da Renascença e do jornal "Público", onde o ministro da defesa mantém reservas à criação de um exército único europeu.
João Gomes Cravinho confessa que não presta "muita atenção às especulações que aparecem" sobre o seu futuro político, mas mantém-se "disponível para o que o primeiro-ministro entender", dizendo-se certo sobre o "elevado grau de continuidade" que vai ocorrer na pasta da Defesa, seja ele o ministro ou não.
Imitar a Alemanha com 2% do PIB para a Defesa? “Obviamente que quando aumenta a insegurança tem que aumentar o investimento”, diz João Gomes Cravinho em entrevista ao programa 'Hora da Verdade' da Renascença e do jornal 'Público' onde o ministro da defesa mantém reservas à criação de um exército único europeu.