Henrique Gouveia e Melo é a primeira chefia militar a reagir ao anúncio do governo, que decidiu aumentar em 300 euros o suplemento da condição militar, à semelhança das forças de segurança. Em declarações exclusivas à Renascença, o Chefe do Estado Maior da Armada declara-se muito satisfeito: "É o equilíbrio possível" e irá "contribuir para a retenção de militares nas Forças Armadas".
A subida de 200 euros será imediata, explicou Luís Montenegro, concretizando-se já este ano. Em seguida, e “de forma subsequente”, o suplemento de missão sobe mais 50 euros, a 1 de janeiro de 2025, e outros 50 euros, em janeiro de 2026.
Esta posição foi assumida pela Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA) e pela Associação Nacional de Sargentos (ANS), que na quarta-feira foram convocadas para uma reunião com o secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional, Álvaro Castelo Branco, sobre "remunerações e salários dos militares".
O ministro da Defesa sublinhou que "quando se quer atualizar aquilo que não foi feito em anos, nada poderá ser pago sem o respetivo cabimento orçamental".