Numa semana em que o Governo anunciou novos apoios extraordinários para combater a subida da inflação, o presidente do Partido Socialista, Carlos César, deixou no ar que vêm aí "outras medidas de apoio" para as famílias e jovens em situação mais frágil.
Considerando “que a área social é uma das mais fundamentais e vital na estratégia definida para o desenvolvimento do concelho”, o município vai dar, no próximo ano, a cada lar 15 mil euros e a cada centro de dia 10 mil euros.
A organização é mais pessimista do que o Executivo e prevê uma inflação de 8,3% este ano e de 6,6% no próximo. Já as previsões de crescimento, em 2023, situam-se em 1%.
Beneficiários deverão apresentar na sede das juntas e união de juntas de freguesias a fatura da eletricidade que comprove a tarifa social da eletricidade ou o recibo com o NIF em nome do titular do contrato de eletricidade. Apoio é pago por quatro meses, de setembro a dezembro deste ano.
Segundo Miguel Cabrita, este regime excecional de blindagem dos apoios abrange igualmente as famílias que tenham penhoras, para “proteger a situação dos mais expostos socialmente”.