O consumo específico, com dados reportados por 59 empreendimentos, reduziu-se em 9%, de 0,40 m3 por dormida entre janeiro e maio de 2023 para 0,35m3 por dormida no mesmo período deste ano.
António Leitão Amaro reconheceu que a situação de seca, especialmente na região do Algarve, obriga à aplicação de restrições, no entanto, "para serem justas, para serem compreendidas e aceites, têm de ser proporcionais".
A CSHA, que representa mais 1.000 produtores, operadores e associações do setor agrícola algarvio, considera que já foi "ultrapassada a previsão de armazenamento" de água de superfície nas bacias do Algarve", encontrando-se a região "com níveis de água suficientes para os próximos anos".
O Governo anunciou também a aprovação de um montante de 2,2 milhões de euros para as entidades gestoras dos aproveitamentos hidroagrícolas do Algarve assegurarem "níveis mínimos de manutenção e exploração das infraestruturas públicas".
A CAP lembrou que em jogo estão muitos empregos e a viabilidade de várias empresas, sublinhando ser necessário um plano específico de apoio às empresas que vão ficar sem rendimento.
As estimativas são da CCDR do Algarve que preparou uma proposta de trabalho que identifica os apoios de curto prazo necessários ao setor para enfrentar a redução de disponibilidades de água.