O presidente da Associação Portugueses de Medicina Geral e Familiar (APMGF) considerou "inexplicável e surpreendente" que, perante "quase 1,5 milhões de pessoas" sem médico de família, se abra um "concurso que tem menos vagas do que candidatos".
Sobre a criação de Unidades de Saúde Familiar modelo C temporárias para responder à falta de médicos de família, Miguel Guimarães aplaude a medida desde que, seja garantida estabilidade aos profissionais.
O ministro da Saúde, Manuel Pizarro, diz que a falta de médicos no Serviço Nacional de Saúde é um problema que se irá manter durante os próximos dois a três anos.
Quase 130 mil lisboetas maiores de 65 anos vão ter acesso a médico e cuidados de saúde. O investimento inicial de 1,5 milhões de euros é suportado pela autarquia.
Manuel Pizarro admitiu esta quarta-feira, no Parlamento, que “é preciso rever o tema da lista de inscritos”, esclarecendo que em Portugal continental vivem 9,7 a 9,8 milhões de pessoas e há 10,4 milhões de inscritos, o que indica que “há um problema que precisa de uma correção”, mas que tem as suas dificuldades.
Na última semana, a Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública considerou “prematura, não muito cautelosa” a decisão de pôr fim ao estado de alerta.