Em declarações à agência Lusa, a presidente da FNAM, Joana Bordalo e Sá, adiantou que a federação recebeu a informação do Ministério da Saúde na sexta-feira à noite a dizer que, por "motivos imprevistos e ponderosos", a reunião agendada para terça-feira não se pode realizar.
Utentes sem médico atribuído que tinham sido apagados por não atualizarem os dados estão a regressar aos centros de saúde. Nos últimos dois meses, foram mais 36 mil.
De acordo com os dados da ERS, no Alentejo verificou-se o maior aumento percentual de pessoas sem médico de família, passando dos 9,4% em 2021 para os 17,3% em 2023.
Segundo o Governo, a abertura de mais de 300 vagas possibilitará "uma maior equidade no acesso aos cuidados de saúde médicos, minimizando as assimetrias regionais que possam persistir, sobretudo em zonas mais periféricas ou de maior pressão demográfica".
Projeções do Ministério da Saúde apontam para que a falta de médicos de família comece a atenuar-se já no próximo ano e que, a partir de 2026, haja excesso destes profissionais.