Segundo Nuno Flora, desde 2008 "houve uma degradação do preço do medicamento, que foi sempre a descer", com exceção de 2023 e 2024, anos em que foi feita uma revisão de preços, mas apenas para os fármacos mais baratos, deixando de fora milhares de medicamentos.
Tamoxifeno só esta disponível nos hospitais. Médica oncologista aponta que alternativas implicam a indução da menopausa nas mulheres que precisam do tratamento.
Este tratamento consiste na administração controlada e gradual do medicamento, começando por quantidades ínfimas e aumentando progressivamente até à dose terapêutica pré-definida para cada doente.
Do total de 733,2 milhões de euros de despesa com medicamentos, os hospitais do SNS foram responsáveis por 725 milhões, cabendo aos cuidados de saúde primários apenas cerca de 1% do montante global, ou seja, 8,1 milhões de euros.
A Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde assinala que "a situação de escassez, que abrange os medicamentos Ozempic (semaglutido, nas suas três dosagens), Trulicity (dulaglutido) e Victoza (liraglutido) deverá manter-se em 2024 e 2025".
A Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) adianta que o Kreon, contendo pancreatina, apresenta dificuldades de abastecimento a nível europeu que deverão se prolongar nos próximos dois anos.