Segundo o comunicado do Conselho de Ministros, o regime proposto tem por objetivo facilitar o "acesso do utente aos medicamentos em locais mais próximos da sua residência", como alternativa à sua dispensa presencial nos serviços farmacêuticos do hospital responsável pelo seu acompanhamento.
Há falta de fármacos a nível internacional. Presidente da ANF acredita que os farmacêuticos podem ter um papel importante nas soluções para a escassez de medicamentos e "resolver logo o problema sem voltar ao hospital para outra consulta".
Não têm nome comercial, mas são igualmente eficazes no tratamento da SIDA. Os medicamentos genéricos reduzem as despesas no SNS - e para a presidente da APOGEN devem tornar-se na grande aposta dos hospitais.
O bastonário da Ordem dos Farmacêuticos reconhece que a situação está longe de ser a ideal, mas afasta, por agora, um cenário de crise de saúde pública.
O ministro da Saúde queria cortar na despesa, mas a situação agravou-se no prinmeiro semestre como se verifica na comparação com os números de igual período de 2022.
Dos medicamentos descontinuados em 2022, 67% eram genéricos, segundo os dados avançados pela Associação Portuguesa de Medicamentos Genéricos e Biossimilares
Humberto Silva da associação APOIAR afirmou que muitas vezes este balcão "não dá vazão" aos pedidos, problema que associou a falta de recursos humanos, e alertou para atrasos na entrega dos cartões do Antigo Combatente, que permite o acesso a vários benefícios.