Chega aos cinemas na quinta-feira, 22 de fevereiro, o filme “Soares é Fixe!”, que retrata a noite das eleições presidenciais em que Mário Soares derrotou Freitas do Amaral. O filme de Sérgio Graciano assinala o centenário do nascimento do fundador do PS e conta com os atores Tónan Quito e Margarida Cardeal nos principais papéis.
Chega aos cinemas na próxima semana o filme “Soares é fixe”, que retrata a noite das eleições presidenciais de 1986. Neste Ensaio Geral, entrevistamos o realizador Sérgio Graciano, atores e o argumentista. Também visitamos na Gulbenkian a exposição retrospetiva do artista Ricardo Cruz-Filipe, que aos 90 anos continua a criar. Ouvimos o comentário de Guilherme d’Oliveira Martins sobre esta mostra e escutamos o segundo disco de originais dos Clube Makumba, a nova banda de Tó Trips.
Pedro Nuno Santos chegou com Manuel Alegre e esperou por António Costa. Vários ministros e socialistas marcaram presença na antestreia do filme “Soares é fixe”, que retrata o percurso do antigo Presidente da República e um dos pais da democracia portuguesa. Marcelo Rebelo de Sousa faltou.
Líder socialista defende a Geringonça com recados internos aos "herdeiros putativos" de Mário Soares que criticam esta solução como "uma traição" ao fundador do partido. Horas antes da exoneração, António Costa lembrou de como após o 25 de abril foi essencial garantir a "autonomia estratégica" do PS.
Segundo o chefe de Estado, o livro "Portugal Amordaçado", editado em França em 1972, quando Mário Soares se encontrava no exílio, constituiu "um momento essencial, não percebido pela maior parte, para a sua sobrevivência, para a sua afirmação e para a sua aposta de futuro", com o qual "apostou e ganhou".
O antigo secretário de estado americano, que faleceu esta quinta-feira aos 100 anos, não acreditou que o PS de Mário Soares e os "moderados" conseguissem derrotar as forças de extrema-esquerda e deu Portugal "perdido para os comunistas".
Cerimónia polémica na Câmara Municipal de Lisboa contou com a presença da procuradora-geral da República. Autarca do PSD compara 1975 com este momento pré-eleitoral e pede vitória dos moderados.
"Cada um à sua dimensão, mas a seguir ao 25 de Abril de 1974 Mário Soares foi capaz de gestos de grande reconciliação e de concórdia nacional, permitindo que a República de hoje tivesse evitado os erros da I República", defendeu o primeiro-ministro.
No dia em que PS assinala 50 anos, António Costa diz que com "grande lucidez, determinação e muitas vezes, enorme incompreensão", Mário Soares transcendeu o partido.