"Cada um à sua dimensão, mas a seguir ao 25 de Abril de 1974 Mário Soares foi capaz de gestos de grande reconciliação e de concórdia nacional, permitindo que a República de hoje tivesse evitado os erros da I República", defendeu o primeiro-ministro.
No dia em que PS assinala 50 anos, António Costa diz que com "grande lucidez, determinação e muitas vezes, enorme incompreensão", Mário Soares transcendeu o partido.
Paulo Rangel defende Cavaco Silva da chuva de críticas que se seguiu à intervenção que fez na comemoração dos 30 anos do Programa Especial de Realojamento, no fim de semana. Mira Amaral, ex-ministro da Cavaco, usa a expressão de Costa para avisar os socialistas: “Habituem-se.” Já para o politólogo António Costa Pinto o ex-PR já não tem a mesma eficácia porque "a história é impiedosa e uma parte da sociedade portuguesa já não se lembra de Cavaco Silva".
Miranda Sarmento lembra aumentos na função pública que, por causa da inflação, significavam perda de poder de compra. O líder da maior bancada da oposição avisa que a inflação veio para durar e critica escolha de Manuel Pizarro por ser insitência no “aparelho socialista”.
Revelação surge a propósito de descrição de uma visita de Costa a Sócrates quando o antigo primeiro-ministro estava detido em Évora. O relato é feito no 4º volume da edição atualizada e ampliada da biografia de Mário Soares, que também estava nessa visita ao estabelecimento prisional de Évora.