Numa "geringonça" entre o Irmãos de Itália de Giorgia Meloni, a Liga de Salvini e o Força Itália de Berlusconi, a direita radical é favorita à vitória das eleições antecipadas italianas. Este domingo promete ser histórico, num momento em que a primeira mulher a chefiar um executivo em Roma significará o regresso da extrema-direita à liderança do país, 77 anos depois.
Escândalo em Itália por suspeitas de que Putin poderá ter ajudado a derrubar o governo Draghi. Os serviços de inteligência italianos revelam que um alto funcionário da embaixada russa entrou em contato com um assessor de Salvini, líder da Liga, para perguntar se seus ministros iriam se retirar do Executivo.
Em 17 meses no comando do governo, Draghi era visto como um pilar de estabilidade numa nação, a terceira maior economia da União Europeia, assolada pela alta inflação e os temores da escassez de energia, à medida que a guerra na Ucrânia se arrasta.
No seu discurso feito esta quarta-feira no Senado, Draghi estabeleceu como prioridade a reconstrução “a partir de cima” da maioria necessária para o Governo trabalhar com eficácia.
Na quinta-feira passada, Draghi apresentou a demissão, após o Movimento 5 Estrelas (M5E, anti-sistema), que faz parte da coligação, se recusar a participar num voto de confiança ao executivo, mas o Presidente italiano rejeitou a demissão e remeteu o assunto para os deputados.
Para o governo de Roma, a solução não passa pela suspensão temporária das patentes, mas sim pelo aumento da produção que deve ser "segura" do ponto de vista da saúde pública.
As instituições europeias e a Turquia estão no centro de uma polémica motivada pela “sofagate”, em que Ursula von der Leyen ficou sem cadeira num encontro com o Presidente turco.