Processo visa o ex-ministro da Economia, Manuel Pinho, a mulher, Alexandra Pinho, e o antigo presidente do Banco Espírito Santo (BES), Ricardo Salgado.
A juíza deixou ainda mais de 30 sessões marcadas até ao início de janeiro de 2024 e agendou já as alegações finais do Ministério Público para 11 de janeiro.
Em causa está o arresto da pensão de reforma de 26 mil euros do ex-governante, conhecido no final de julho e apenas notificado esta sexta-feira à defesa de Manuel Pinho.
O juiz de instrução criminal Carlos Alexandre decretou novo arresto da pensão de 26 mil euros do antigo ministro da Economia e arguido do processo EDP.
O Conselho Superior da Magistratura abriu um processo de averiguações ao juiz. Tribunal da Relação de Lisboa acusa Carlos Alexandre de não acatar a decisão de um tribunal superior ao ter mantido o arresto da pensão do antigo ministro da Economia Manuel Pinho.
A defesa do ex-ministro Manuel Pinho quer a nulidade da decisão instrutória no caso EDP por a considerar inconstitucional, argumentando que o arguido não teve uma efetiva oportunidade de defesa nesse processo, segundo um recurso apresentado.
Ex-ministro é acusado de dois crimes de corrupção passiva, um crime de branqueamento de capitais e um crime de fraude fiscal. Antigo presidente do BES é acusado de dois crimes de corrupção ativa e outro de branqueamento de capitais.