O histórico socialista defende uma coordenação mais eficaz no Governo e que passe a existir um critério mais rigoroso, e escrutínio, na escolha de titulares de cargos públicos.
Histórico socialista diz à Renascença que não mudou de opinião e critica postura da deputada Constança Urbano de Sousa. “Foi derrotada na Assembleia da República e agora parece que vem fazer um ajuste de contas não sei porquê”.
De fora ficam, como se esperava, o ex-líder do Bloco de Esquerda Francisco Louçã e o dirigente histórico comunista Domingos Abrantes, ambos indicados pelo PS na última legislatura, ficando apenas por indicar um terceiro nome que ainda não está definido. Ferro Rodrigues não faz parte das escolhas. Balsemão é visto como uma escolha "natural" do PSD e Rio poderá indicar-se a si próprio e renunciar mais tarde.
O antigo dirigente socialista disse depois que foi "com mágoa e indignação" que viu "dois partidos da esquerda juntarem os seus votos à direita e à extrema-direita para chumbarem um Orçamento progressista, abrindo esta crise política".
Para o histórico dirigente socialista, "é natural" que o PS peça uma maioria absoluta e que não haja "medo das palavras", porque "isso não é pecado nenhum". Alegre critica Bloco de Esquerda e PCP, que passam a vida a falar contra esse objectivo "porque sabem que não a vão ter".
Em declarações à Renascença, o histórico socialista considera que o eventual chumbo do Orçamento do Estado é mau para o país, mas “a estabilidade política não é um fim em si mesmo” e o PS nunca teve medo de eleições.
Antigo deputado e candidato derrotado nas eleições de 2011 entrou na campanha presidencial para apoiar Ana Gomes e acusou os socialistas de terem criado "um vazio" por "não comparência" nestas eleições.