Na ótica de Mariana Mortágua, a "cadeia de valores" do chefe do executivo PSD/CDS-PP "está distorcida" porque Montenegro "está numa competição com a extrema-direita em temas como a segurança e como a imigração".
A manifestação tem início pelas 15h00 junto à Alameda e termina no Martim Moniz. À mesma hora o partido Chega organiza uma vigília de apoio à PSP na Praça da Figueira.
O apelo defende que todas as pessoas que vivem e trabalham em Portugal têm que ser tratadas com dignidade e que esta ação policial não foi um caso isolado.
Sindicatos avançam que não há data para reatar negociações e sapadores admitem fechar quartéis. Negam que petardos e tochas durante manifestação tenham sido a causa para a suspensão das negociações e dizem que medidas avançadas pelo Governo "ficam aquém".
Na iniciativa estão também a participar representantes de partidos de esquerda, como Bruno Dias, do PCP, e Fabian Figueiredo, do BE, e vários manifestantes empunham bandeiras da Palestina e entoam palavras de ordem em várias línguas.
Secretário-geral da CGTP disse esperar "uma grande manifestação nacional", explicando que o protesto é dirigido tanto ao setor público como ao privado e marca o fim de "um mês de mobilização
Em Lisboa, a concentração está prevista para as 15h00 no Cais do Sodré e termina nos Restauradores, enquanto no Porto está prevista para as 10h00 na Praça da República e termina na Praça dos Leões.