Primeiro-ministro fintou casos e casinhos, resistiu a uma dissolução, conquistou uma maioria absoluta e superou o que parecia insuperável. Foi um processo-crime que o derrubou.
No seu discurso, o líder do PSD referiu vários problemas que existem atualmente no país e que Portugal padece de um problema que "vai ter que ser atacado de frente", relacionado com as regras europeias.
Não houve “lua de mel” para o terceiro Governo de António Costa nos últimos doze meses. Enredado em casos e polémicas, não conseguiu aproveitar a “margem política que uma maioria absoluta dá”, diz Carlos Jalali. Pedro Silveira tem mesmo dificuldade em apontar um bom momento do Governo no último ano. O que é “sintomático”, frisa. O resto da legislatura pode bem ficar ensombrado pela ameaça de dissolução.
João Paulo Batalha considera que o caso do ISCTE revela que o Ministério das Finanças "continua a ter um poder gigantesco para definir e autorizar a despesa pública em todas as áreas do Estado". Para o especialista em transparência, a escolha de Medina para suceder a João Leão é um "sinal de alarme".
No dia em que o Presidente da República recebe os partidos com assento parlamentar, Livre, PAN, Bloco de Esquerda e PCP mostram expectativa sobre quando irá o Governo promover a negociação de algumas propostas da oposição.
O arranque dos trabalhos parlamentares chegou a ter data indicativa de 22 de fevereiro, mas o processo atrasou-se devido à repetição das eleições no círculo da Europa.
O dirigente comunista falava na Sessão Pública "PCP - Contigo todos os dias", que hoje se realizou durante a tarde na Escola Carolina Micaela, no Porto.
Em entrevista à Renascença, a ex-candidata a Belém alerta para os riscos da maioria absoluta e os cuidados que os socialistas têm de manter nos próximos quatro anos para chegarem “fortes” a 2026. Fala ainda da ascensão do Chega e do papel de Marcelo Rebelo de Sousa.
O secretário-geral do PCP, que participou este sábado na sessão pública “PCP - Contigo todos os dias”, disse que "o orçamento do Estado foi o pretexto para quem aspirava ficar de mãos livres para regressar à sua política de sempre"
Três constitucionalistas analisam, na Renascença, os riscos dos governos maioritários de partido único e como poderão funcionar os pesos e contrapesos ao executivo de António Costa, nomeadamente o Presidente da República.