Mónica Baldaque, filha de Agustina Bessa-Luís, escreveu uma biografia sobre a mãe. “Sapatos de corda - Agustina” é um livro recheado de cartas pessoais e fotografias da autora, em que são revelados pormenores sobre a vida de Agustina.
Venceu o Prémio Planeta 2019 com o livro “Terra Alta”, que agora é editado em português. O escritor espanhol Javier Cercas confessa estar a reinventar-se como autor. No novo livro há polícias, jihadistas, os atentados de Barcelona e o movimento independentista catalão.
Depois de suspenso no último ano, o Prémio Leya abriu de novo candidaturas. Até 30 de abril, poderão ser enviados os originais. O galardão passa a ter o valor de 50 mil euros, mas continua a ser o prémio de maior valor no espaço lusófono.
O escritor britânico John le Carré, pseudónimo de David John Moore Cornwell, morreu aos 89 anos. De acordo com a agência do escritor, David Cornwell morreu no sábado na Cornualha, no sul da Inglaterra, vítima de pneumonia. O escritor e antigo espião nasceu em 1931. Entre os seus romances mais conhecidos, alguns dos quais adaptados ao cinema, contam-se “O Espião Que Veio do Frio”, "O Alfaiate do Panamá", "Single & Single" e "O Fiel Jardineiro".
Diz já não ter a energia dos primeiros tempos de pandemia para escrever em confinamento. O autor João Tordo está a lançar o seu novo romance. “Felicidade” retrata o Portugal dos anos 70 e 80, mas usa uma estrutura clássica da tragédia grega.
Stuart é o segundo escritor escocês a vencer o galardão, depois de James Kelman, em 1994. A obra "Shuggie Bain" é baseada nas experiências pessoais do escritor de uma infância em Glasgow repleta de “pobreza e dependências”.
Com um romande preparado e "As 100 Melhores Crónicas" acabadas de editar, Miguel Esteves Cardoso diz que ler é um dos maiores prazeres. O cronista, que ainda escreve poesia, acredita que no futuro os jornais vão ser “edições de luxo” e custar “uma fortuna”. Sobre a pandemia, diz que o que dá "mesmo medo" agora é que "as pessoas apresentam-se como exceções".
Santiago Posteguillo lança em Portugal o romance histórico com que venceu o Prémio Planeta em 2018. “Eu, Júlia” retrata a História da Antiga Roma, num olhar feminino. No livro, o narrador é um médico que enfrenta uma pandemia.
Foi desaconselhada a viajar, mas viajou até Lisboa para lançar o seu primeiro livro traduzido para português. A italiana Cláudia Durastanti lança pela D.Quixote “Sempre Estrangeira”, uma história pessoal sobre como é ser falante e filha de pais surdos.