Na Feira Livro de Buenos Aires, a cidade de Lisboa, a convidada de honra desta edição do evento trouxe Lídia Jorge ao encontro dos argentinos. Na conversa, a autora desfiou memórias de infância, falou da sua família argentina, do 25 de Abril e do que quer ainda escrever.
Um livro de Lídia Jorge adaptado ao cinema, "O Vento Assobiando nas Gruas", chega na próxima semana ao grande ecrã e no Ensaio Geral conversamos com a realizadora Jeanne Waltz. Entrevistamos o Prémio Camões, Germano Almeida, sobre o seu mais recente romance "Infortúnios de um Governador nos Trópicos"; vamos ao Teatro Trindade ver "A Senhora de Dubuque", com Cucha Carvalheiro, e escutamos um disco que tem como tema a infância composto pelo luso-americano Steven Gillon. Guilherme d'Oliveira Martins, colaborador do Centro Nacional de Cultura, revela os seus destaques da semana.
A autora do multipremiado livro “Misericórdia” admite ser “irrequieta do ponto de vista cívico”, embora ache que por vezes “intervenha um bocadinho demais”. No Festival Correntes d’Escritas, Lídia Jorge falou do desgaste dos ideais do 25 de Abril que a levaram a escrever um livro.
A obra “Misericórdia” foi escolhida por unanimidade. A história decorre entre abril de 2019 e abril de 2020, data da morte da mãe da autora, que foi uma das primeiras vítimas da Covid-19 no Algarve.
De entre os seus livros destacam-se títulos como "A Costa dos Murmúrios", "O Vale da Paixão", "O Vento Assobiando nas Gruas", "Os Memoráveis", "Estuário".
Esta é ainda a primeira seleção de candidatos, estando marcada para dia 24 de outubro a divulgação da ‘shortlist’. Vencedor do prémio será anunciado a 6 de novembro.