O caos instalou-se depois de um membro da oposição ter atirado uma garrafa de água ao primeiro-ministro, Albin Kurti, enquanto ele discutia medidas para aliviar as tensões com a população sérvia no norte do país.
As autoridades sérvias informaram na quarta-feira a detenção no seu território de três elementos da polícia especial albanesa, que transportavam armas automáticas, dispositivos GPS e outro equipamento.
A NATO anunciou nesta terça-feira o envio de novas forças para o Kosovo onde os manifestantes sérvios continuam reunidos frente a uma autarquia no norte. Na base dos confrontos, que provocaram cerca de 80 feridos, entre militares e manifestantes, está a eleição de candidatos autarcas albaneses.
Sérvios exigem saída dos autarcas albaneses, a quem não reconhecem legitimidade, apesar de terem sido eleitos depois dos sérvios terem boicotado as eleições municipais.
O Kosovo fechou esta quarta-feira o principal posto fronteiriço com a Sérvia depois de os sérvios terem erguido barricadas no local, numa das piores crises dos últimos anos na região.
A situação no Kosovo tem-se degradado desde o início de dezembro. A Rússia, que apoia a Sérvia, nega ser “influência destrutiva” no conflito que opõe a Sérvia ao Kosovo.
O general Milan Mojsilovic, chefe das forças sérvias, já tinha anunciado que foi destacado pelo Presidente, Aleksandar Vucic, para a fronteira com o Kosovo.