Segundo o governador interino imposto pela Rússia, na região, há ainda 1.500 pessoas em centros de alojamento temporário. Zelensky volta a reclamar ajuda internacional.
Chefe da Administração Militar Regional da região de Kherson diz que a destruição de barragem coloca 16 mil pessoas em risco. Já há localidades parcial ou totalmente inundadas.
Campo de batalha numa cidade invadida e libertada, a Igreja Católica resiste em Kherson a um quilómetro das posições russas. Já caíram mísseis no templo católico romano, os russos fizeram perguntas na ocupação, mas há uma comunidade que persiste em celebrar missas diárias apesar do grande perigo que corre para chegar à Igreja. Este é o testemunho de quem viveu os tempos mais duros de Kherson desde 24 de fevereiro de 2022.
Ao longo dos 1.000 quilómetros da linha da frente na Ucrânia, algumas áreas foram simplesmente apagadas do mapa, denuncia a organização dos Médicos Sem Fronteiras.
As equipas da organização detetaram, pelo menos, em três ocasiões a presença de minas dentro de hospitais e dizem que a destruição de infraestruturas de saúde desde o início da guerra é de "uma escala massiva”.
Há um médico que relata até ter sido raptado e torturado. Pessoas que viveram em áreas ocupadas pelas tropas russas denunciaram também "graves restrições no acesso” a unidades de saúde e recordam os momentos da ocupação.