Decisão final sobre o processo cabe agora à ministra britânica do Interior. Se for declarado culpado pode ser condenado ao máximo de 175 anos de prisão.
O ex-chefe de Estado brasileiro acompanhou a sua mensagem com duas fotos em que aparece com John Shipton, pai de Assange, que conheceu em novembro passado em França, durante uma viagem que o levou a vários países europeus.
A justiça britânica deu luz verde para Julian Assange ser extraditado para os Estados Unidos para ser julgado por 18 crimes de espionagem e intrusão informática pelas revelações do seu portal WikiLeaks, que expôs abusos daquele país nas guerras no Iraque e no Afeganistão.
Julian Assange ainda pode recorrer desta decisão. Entre prisão e o tempo que passou fechado na embaixada do Ecuador, o criador do Wikileaks está privado da liberdade há 11 anos.
Procuradores americanos indiciaram Julian Assange por 17 crimes de espionagem e um de utilização informática indevida. As acusações correspondem a uma sentença máxima de 175 anos de prisão.
Organização acusa EUA de quererem punir o criador do Wilileaks e diz que as acusações “colocam em risco a liberdade de imprensa e de expressão”. Julian Assange arrisca sentença até 175 anos de prisão.
Julian Assange aguarda pelo fim do processo do pedido de extradição para os Estados Unidos, país que o acusa de espionagem. Mulher de Assange apela por perdão à presidência norte-americana.
EUA acusam o australiano, de 49 anos, de espionagem, que poder condenado a 175 anos de prisão por ter divulgado documentos secretos. Assange foi preso em Londres em abril de 2019, depois de sete anos a viver na embaixada equatoriana.