Julian Assange aguarda pelo fim do processo do pedido de extradição para os Estados Unidos, país que o acusa de espionagem. Mulher de Assange apela por perdão à presidência norte-americana.
EUA acusam o australiano, de 49 anos, de espionagem, que poder condenado a 175 anos de prisão por ter divulgado documentos secretos. Assange foi preso em Londres em abril de 2019, depois de sete anos a viver na embaixada equatoriana.
A justiça americana acusa o australiano de espionagem, podendo condená-lo a 175 anos de prisão por ter divulgado, desde 2010, mais de 700 mil documentos confidenciais.
Cabe à Justiça do Reino Unido, onde Assange está preso, determinar se o pedido de extradição da administração Trump respeita diversos critérios legais, e se não é desproporcionado e incompatível com os direitos humanos.
Carta, promovida pela organização internacional de advogados "lawyers4asange", sustentam que o julgamento de extradição instigado pelos EUA "viola o direito nacional e internacional e os direitos a um julgamento justo e outros direitos humanos" e "ameaça a liberdade de imprensa e a democracia".
Julgamento para decidir extradição do fundador da WikiLeaks para os EUA estava em suspenso desde fevereiro por causa da pandemia de Covid-19. Advogados mantêm que acusações são "politicamente motivadas".
Advogado diz que a proposta do Presidente norte-americano foi feita através de um congressista republicano que visitou o fundador do Wikileaks, em 2017. Casa Branca diz que é tudo mentira.