Manuel Ramos Soares, presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses, é o convidado desta semana do programa Hora da Verdade, da Renascença e do jornal Público.
Manuel Ramos Soares, presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses, admite “tensão” e considera que a reação da PGR no caso da Madeira foi “precipitada” e “desproporcionada”.
Manuel Ramos Soares, presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses, admite “tensão” e considera que a reação da PGR no caso da Madeira foi “precipitada” e “desproporcionada”.
O sindicato faz um alerta à PGR de que os “casos judiciais não são ‘guerras’ entre sujeitos processuais, nem se decidem nas páginas dos jornais ou nos programas de televisão e rádio”.
Depois da decisão judicial de deixar três arguidos em liberdade, "suscetível de criar alarme" social, era "importante que o Ministério Público "tranquilizasse" as pessoas sobre a sua atuação.
"Está aberta a caça ao erro e anda muita gente de gatas, com uma lupa, a olhar para as folhas do processo, letra a letra", diz o presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses à Renascença. Manuel Ramos Soares considera ainda que a PGR tem de explicar porque excluiu a PJ da investigação e lembra que sem escutas não se conseguem condenações por corrupção e crimes conexos.
Estudo do Observatório Permanente da Justiça do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra inquiriu 684 juízes de um universo de 2.043 no país, entre dezembro de 2022 e janeiro de 2023.