O social-democrata garantiu estar "disponível para consensos", mas sem ceder nos valores do partido, e enalteceu as "mudanças de paradigma" promovidas pela governação regional.
José Manuel Bolieiro sublinhou a importância de o arquipélago "manter a competência nos municípios da criação de taxas turísticas". A criação da taxa foi aprovada no parlamento regional em abril de 2022, mas foi revogada em janeiro de 2023.
José Manuel Bolieiro frisou que "os Açores contribuem de forma determinante" para a dimensão marítima e atlântica do país, que tem "uma das maiores zonas económicas exclusivas do mundo".
"Quero dirigir uma palavra a todas as açorianas e açorianos, de que agora o Governo Regional tem os instrumentos necessários para fazer o melhor", afirmou o social-democrata.
O chefe do governo açoriano referiu que "é justo, neste curto período de vigência, não o fazer como denúncia e crítica à omissão, mas como alerta vigilante ao novo Governo da República".
No dia em que viu aprovado o seu programa de governo, nos Açores, José Manuel Bolieiro esclarece, em entrevista à Renascença, quais serão as bandeiras do Chega a incluir no seu plano de ação e que, garante, em nada adulteram o seu programa de governo.
Depois de aprovado o programa, o chefe o executivo afirmou que “acatou” a decisão do povo, que é “soberano”, e que, por isso, governará em coligação com o CDS e PPM, mas que terá abertura para o “diálogo e concertação decorrente da pluralidade representativa que o povo quis manter no Parlamento”.
A coligação PSD/CDS-PP/PPM venceu as eleições regionais e elegeu 26 deputados, menos três do que os 29 necessários para obter maioria absoluta, enquanto o PS elegeu 23 deputados, o Chega cinco e o BE, o IL e o PAN um cada.