Tribunal de Barcelona volta a confirmar a decisão inicial da justiça espanhola, de que o antigo presidente angolano morreu de "causas exclusivamente naturais".
Governo, amigos e partido governamental recordaram hoje a figura do ex-presidente angolano José Eduardo dos Santos, o "bom patriota" que promoveu a paz e reconciliação no país, numa cerimónia que incluiu o desmaio de um dos oradores
As exéquias acontecem no rescaldo pós-eleitoral em que os cidadãos aguardam ainda a saída dos resultados definitivos das eleições gerais de quarta-feira, com os dados preliminares a apontar para uma vitória do MPLA já contestada pela União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA, oposição).
O diplomata realça que "é preciso esperar pelos resultados oficiais finais" e acredita que tal só seja conhecido na próxima semana. Em conversa com a Renascença, o antigo ministro dos Negócios Estrangeiros acredita que uma nova situação económica, a seguir à atual recessão, pode alterar as condições políticas no país.
Os restos mortais vão ser depois transportados para o mausoléu que homenageia o primeiro Presidente de Angola, Agostinho Neto, no dia 27 e no dia seguinte deverá ser feita uma cerimónia fúnebre.
O porta-voz do Movimento Popular de Libertação de Angola, Rui Falcão, admitiu que o funeral deve realizar-se em Luanda no dia 28 de agosto, coincidindo com a data do seu aniversário.