O Centro Universitário Padre António Vieira, em Lisboa, vai entrar em obras para “preparar o futuro”. Em entrevista à Renascença, o diretor do CUPAV fala do projeto de remodelação do espaço, que quer continuar a ser ponto “de encontro” e “de escuta” para os jovens.
André Costa Jorge dá o exemplo do centro de Vendas Novas, considerando que sentiu "muita resistência e ignorância" da população e da autarquia sobre o que iria ser feito, algo que tem vindo a ser desconstruído.
Encontro está marcado para dia 8 de julho. “Queremos mostrar que a noite e a fé podem andar de mãos dadas”, diz à Renascença Miguel Louza Viana, da direção do Centro Universitário Padre António Vieira, por onde passam três mil estudantes por mês. Desde que abriu portas, há 40 anos, o CUPAV já acompanhou mais de 100 mil jovens, crentes e não crentes.
O padre jesuíta Nuno Gonçalves, que dirige a revista internacional "La Civiltà Cattolica”, defende ainda que, na votação para as eleições europeias do próximo domingo, os cristãos devem ter em conta critérios como a defesa da paz, da justiça e da vida. Sobre um dos temas que tem marcado a campanha, o sacerdote afirma que a Europa tem de saber acolher e integrar os migrantes, “com regras”.
Iniciativa do Ponto SJ, o portal de comunicação dos jesuítas, resume contributos recolhidos nos últimos dois meses, em debates onde se refletiu sobre os mais variados temas à luz da Doutrina Social da Igreja. “Todos somos chamados a participar, não só votando”, explica à Renascença Rita Sacramento Monteiro.
O diretor do Serviço Jesuíta aos Refugiados lembra que os imigrantes não são um peso para a Segurança Social ou uma ameaça à segurança nacional e considera que os programas eleitorais dos diferentes partidos não são claros em temas como o acesso de estrangeiros aos consulados portugueses
Jesuíta Francisco Mota espera que os bispos promovam esse trabalho em 2024 ou a Jornada “estará incompleta”. Considera também prioritário a Igreja renovar-se em termos de vozes e protagonistas. Este domingo, na Renascença, também Eugénia Quaresma, da Obra Católica das Migrações, Catarina Martins Bettencourt, da Fundação AIS, Teresa Folhadela, que trabalhou na JMJ Lisboa, e o missionário espiritano e jornalista, padre Tony Neves, partilharam expectativas para o novo ano.
O padre jesuíta Nuno da Silva Gonçalves foi nomeado diretor da prestigiada revista "La Civiltà Cattolica", por muitos considerada “órgão oficioso” do Vaticano.