O Senado brasileiro aprovou na terça-feira a criação da CPI para investigar supostas omissões do Governo Federal, presidido por Jair Bolsonaro, no combate à pandemia de Covid-19.
O Brasil tem o segundo maior número de casos confirmados de Covid-19, mais de 12,6 milhões, e 314 mil mortos. Na terça-feira, o país registou nono recorde com 3. 780 vítimas mortais.
"Se eu estiver bem, com a saúde e energia que eu tenho hoje, eu posso reassegurar que eu não vou negar essa convocação", admitiu o ex-Presidente do Brasil, sublinhando, no entanto, que a prioridade, neste momento, "é salvar este país".
Marcelo Queiroga será o quarto ministro da Saúde desde a chegada da Covid-19 a solo brasileiro, há pouco mais de um ano, e assumirá funções naquele que é o momento mais critico da pandemia no país sul-americano.
Rumores da saída do ministro surgiram após discussões no governo sobre a sua substituição. A troca teria sido tema de uma reunião de Bolsonaro com ministros da ala militar na noite de sábado. A confirmar-se, Pazuello será o terceiro ministro a abandonar a pasta desde o início da pandemia de Covid-19.
Pandemia fez mais de 242 mil mortos e quase 10 milhões de infetados. O ex-chefe de Estado criticou ainda a política do atual presidente para armar população brasileira.
O padre Alfredo Gonçalves aponta o casos de Manaus como um exemplo de "negligência no combate à pandemia” por parte do Presidente Jair Bolsonaro, que já comparou a Covid-19 a uma "gripezinha".
Defendem que o chefe de Estado agiu com desprezo pela vida dos cidadãos brasileiros, retirando-lhes o direito à saúde. O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia.