A presidente da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares, Isabel Jonet, é a convidada da entrevista Renascença/Ecclesia deste domingo, num fim de semana em que decorre mais uma campanha de recolha do Banco Alimentar contra a Fome.
Isabel Jonet classifica o resultado de "surpreendente", num fim de semana "com muitos eventos". Número de voluntários decresceu, mas previsões eram "muito piores".
A campanha de recolha de alimentos do Banco Alimentar Contra a Fome decorre dias 25 e 26 de maio, envolve os 21 bancos alimentares e mobiliza mais de 40 mil voluntários.
Projeto inovador da área social, mobiliza voluntários qualificados para levar conhecimento às instituições sociais ao nível da organização e gestão, com o objetivo de melhorar o seu desempenho e eficiência em benefício das pessoas carenciadas.
Está à frente de um dos maiores bancos da Europa mas não é bancária nem banqueira. Super premiada e reconhecida, é também uma pessoa muito organizada, odeia desperdiçar seja o que for. E não gosta nada da ideia de alguém a viver acima das possibilidades. Sabe de quem estou a falar?
Isabel Jonet confirma à Renascença que as doações diminuíram, que a inflação fez disparar o pedidos de ajuda e que há cada vez mais pessoas que, mesmo trabalhando, precisam de apoio alimentar. Diz que a descida do IVA é uma medida mais política do que social, e duvida que chegue para mudar a vida das famílias. Mas confia na generosidade dos portugueses na campanha marcada para este fim de semana.
Isabel Jonet fala numa "extraordinária expressão de solidariedade dos portugueses". Ao mesmo tempo, lembra que os pedidos de ajuda não têm parado de chegar devido ao contexto de inflação e de subida nas taxas de juro.