Em entrevista à Renascença, a primeira desde que foi indicado para liderar a CGTP, Tiago Oliveira critica as propostas eleitorais para os salários, defende mais Estado nos serviços públicos e cola PS e AD ao passado.
A Praça do Martim Moniz, no centro da capital, encheu-se de bandeiras da Palestina e cartazes com apelos ao “Fim da Agressão a Gaza e à Paz no Médio Oriente".
Na sexta-feira, a direção da CGTP irá decidir o que a Intersindical vai fazer quando o Governo apresentar a proposta de Orçamento do Estado, mas Isabel Camarinha avisa desde já que a greve geral “nunca esteve fora da equação”.
Isabel Camarinha demarcou-se em absoluto da proposta de 15.º mês de vencimento (livre de impostos) feita pela CIP em concertação social e insistiu que o salário mínimo, no próximo ano, deverá atingir os 910 euros em janeiro, chegando aos mil euros no fim do próximo ano.
Na manifestação que juntou, diz a intersindical, cerca de 100 mil pessoas, a secretária-geral acusa o Governo de ser passivo ao ver aquilo que considera ser os aumentos abusivos dos lucros das grandes empresas.
O ponto alto do mês de luta da CGTP foram as manifestações de sábado em Lisboa e no Porto, de onde saiu a promessa de intensificar a contestação. A Intersindical não tem poupado nas críticas ao OE 2023 e ao Acordo para a melhoria de rendimentos, salários e competitividade. Tal como aconteceu quase sempre, a CGTP foi o único parceiro a não assinar o Acordo.