Estudo realizado no Hospital de Santo António dos Capuchos, em Lisboa, revela que um em cada cinco doentes continuam internados mesmo depois de receberem alta hospitalar. Nestes casos, a sua permanência no hospital já não é clinicamente justificável, mas revela-se socialmente necessária.
Segundo o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças, “o alargamento do programa de reforço a todos os indivíduos” já vacinados “poderia reduzir as admissões em mais 300 mil a 500 mil”.
Quem o diz é a Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares. Os doentes são internados por motivos alheios ao novo coronavírus, mas depois testam positivo ao SARS-CoV-2.
Hospitalizações podem cair 80% com variante Ómicron face à Delta, diz um estudo recente. Matemático Óscar Felgueiras diz que, “a partir de agora, vamos começar a perceber a dimensão do aparecimento da nova variante”.
“Com esta variante, corre-se o risco de, com o grande aumento de incidência, haver também muitos doentes a precisar de internamento hospitalar”, avisa diretor do Serviço de Pneumologia dos Hospitais de Coimbra. Carlos Robalo Cordeiro aconselha a tomar medidas já.