Custos para o Estado ultrapassam os 260 milhões de euros, indica o Barómetro dos Internamentos Sociais, realizado pela Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares.
Segundo os mesmos dados, a mortalidade por todas causas tem registado valores acima do esperado desde o final do ano passado e nos grupos etários acima dos 45 anos.
Estudo realizado no Hospital de Santo António dos Capuchos, em Lisboa, revela que um em cada cinco doentes continuam internados mesmo depois de receberem alta hospitalar. Nestes casos, a sua permanência no hospital já não é clinicamente justificável, mas revela-se socialmente necessária.
Segundo o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças, “o alargamento do programa de reforço a todos os indivíduos” já vacinados “poderia reduzir as admissões em mais 300 mil a 500 mil”.
Quem o diz é a Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares. Os doentes são internados por motivos alheios ao novo coronavírus, mas depois testam positivo ao SARS-CoV-2.
Hospitalizações podem cair 80% com variante Ómicron face à Delta, diz um estudo recente. Matemático Óscar Felgueiras diz que, “a partir de agora, vamos começar a perceber a dimensão do aparecimento da nova variante”.