Especialistas acreditam que se as medidas implementadas se traduzirem numa "eficácia de redução de contactos de cerca de 30%", a incidência da Covid-19 começará a descer após o pico.
A Festa das Latas, ou Latada, decorreu no final de outubro, envolveu diversos eventos e manifestações culturais para dar as boas-vindas aos caloiros que acabam de ingressar na Universidade.
Esta tendência na eficácia das vacinas mRNA face à variante predominante em Portugal é igual em pessoas com uma dose ou com as duas doses do esquema completo.
Relatório de monitorização das linhas vermelhas da pandemia indica que a ocupação em cuidados intensivos está nos 70% do limite crítico das 255 camas. Até 21 de julho, o maior número de internamentos em UCI (86) correspondia a doentes entre os 40 e os 59 anos.
Relatório de monitorização das "linhas vermelhas" da pandemia da Direção-Geral da Saúde e do Instituto Ricardo Jorge estima que a região de Lisboa e Vale do Tejo atinja 120 casos por cem mil habitantes dentro de 31 a 60 dias.
Com o avanço da pandemia, é natural que surjam cada vez mais casos de pessoas infetadas com Covid-19 pela segunda vez, mas é muito difícil confirmar que se trata de uma reinfeção, tanto por a carga viral ser baixa, ou porque os laboratórios não guardam as amostras para que seja possível uma comparação. A explicação é de João Paulo Gomes, responsável pelo núcleo de bioinformática do departamento de doenças infeciosas do Instituto Ricardo Jorge.
De acordo com o relatório de monitorização das linhas vermelhas para a Covid-19, da Direção-Geral da Saúde (DGS) e do Instituto Ricardo Jorge (INSA), Portugal poderá atingir o limiar dos 60 casos por 100 mil habitantes dentro de "um a dois meses".
Índice médio de transmissibilidade (Rt) subiu para 0,71 em Portugal continental, superando o valor mais baixo desde o início da pandemia, registado em meados de fevereiro (0,61). Ainda assim, o Instituto Ricardo Jorge identifica tendência decrescente de casos de Covid-19. Açores e Madeira são as exceções com um valor acima de 1.