No ano passado, foram registadas mais de 15 mil mortes acima do esperado. A Covid-19 apenas consegue explicar cerca de sete mil. Em todos os dias de dezembro foi registado excesso de mortalidade.
“Ainda é cedo” para se perceber se esta sublinhagem terá algum impacto significativo nas hospitalizações por covid-19 por ser diferente das outras linhagens já em circulação da variante Ómicron, indica investigador do INSA.
A coordenadora da Rede Médicos Sentinela, que permite acompanhar a situação epidemiológica em Portugal, adianta que o vírus da gripe está a infetar mais pessoas do que o novo coronavírus.
Vírus representa mais de metade de todos os internamentos por infeções respiratórias agudas no mês de outubro. Quase metade dos bebés infetados têm menos de três meses. Pediatra esclarece que não estamos perante um surto, mas sim de uma deslocação de quando os casos ocorrem.
A novidade foi anunciada esta manhã no Parlamento pelo ministro da Saúde onde está a ser ouvido na comissão parlamentar de Saúde. Os destaques são o relatório anual de acesso a cuidados de saúde e o novo estatuto do SNS.
Com o fim do isolamento obrigatório e das prescrições de testes à Covid-19 através do SNS, os números de casos confirmados e o índice de transmissibilidade da pandemia caiu a pique. INSA diz que descida pode não corresponder à realidade.