A publicação de escutas telefónicas, refere ainda Sócrates, "é usada em Portugal como meio que visa comprometer a reputação individual de adversários políticos" e à "nojeira de hoje", do processo "Influencer", "junta-se a tentativa de esquecimento da nojeira de ontem", no caso Marquês.
Em causa está a divulgação da transcrição de escutas a conversas telefónicas entre o então primeiro-ministro, António Costa, e o ministro das Infraestruturas, João Galamba.
Em dezembro, o Gabinete da Comissão Central para os Assuntos do Ciberespaço lançou uma campanha de um mês contra "informações falsas", "conteúdos inadequados" e "valores errados" no setor de difusão de vídeos curtos.
Ex-chefe de Governo defende que Lucília Gago não deve ser chamada para falar sobre casos concretos no Parlamento - “sobretudo se estiverem em curso”. E assume que será "muito difícil" assumir um cargo europeu enquanto houver um "processo pendente".
Defesa de Afonso Salema alegou que a PJ é "o único órgão de polícia criminal competente" para proceder à realização de quaisquer diligências e investigações relativas a inquéritos em que estejam em causa crimes como corrupção e prevaricação. Argumentação não foi acolhida pelo juiz do TCIC.
Em entrevista à Renascença, numa referência indireta ao Ministério Público, Maria Lúcia Amaral sublinha que não há poderes ilimitados e sem escrutínio e que não há crimes que não estejam previstos na lei.
Antigo ministro e arguido na Operação Influencer dá a primeira entrevista desde a Operação Influencer. João Galamba pede à Procuradoria-Geral da República "que faça o seu trabalho bem e rápido porque esta suspensão da vida das pessoas é difícil".
A defesa alega que a PSP não tinha competência para fazer buscas e pede, por isso, a nulidade das provas. Mas não é certo que toda a investigação que deitou abaixo o Governo fique sem efeito. Segundo Henrique Salinas, nada impede que o Ministério Público possa deduzir a acusação.