Em Portugal, a taxa de inflação homóloga, medida pelo IHPC, foi de 2,6% em março, acima da de 2,3% registada em fevereiro, mas registando um forte recuo quando comparada com a de 8,0% de março de 2023.
Pela primeira vez desde a entrada em vigor do IVA zero, o cabaz de alimentos da Renascença atingiu os 202 euros. O azeite, a curgete e o café foram os únicos três produtos a encarecer significativamente
Estudo mostra que o corte do IVA em bens essenciais chegou à carteira das famílias. No entanto, os preços dos 46 produtos IVA Zero subiram mais do que outros na semana antes do corte do IVA ser implementado e na última semana em que a medida esteve em vigor.
Para o especialista do IG, Sergio Ávila, citado pela EFE, "este 'rally' sem precedentes - no ouro - foi impulsionado por dados de inflação dos EUA mais suaves do que o esperado, que reforçaram as expectativas de que a Reserva Federal dos EUA (Fed) poderá começar a cortar as taxas de juro já em junho".
Ainda assim, há produtos que aumentaram de preço, como por exemplo o queijo curado (mais 17 cêntimos), a massa (9 cêntimos) e os bifes de peru (26 cêntimos).
No Boletim Económico de março, a entidade liderada por Mário Centeno prevê que o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) desça de 5,3% em 2023 para 2,4% em 2024, uma revisão em baixa de 0,5 pontos percentuais (pp.) face ao projetado em dezembro.
Alentejo e Centro são apontadas como as regiões onde se vive com mais dificuldade, sendo Castelo Branco o distrito que tem mais dificuldade e Bragança onde se vive com maior desafogo.