Mais de 90% das ambulâncias não têm equipamentos para detetar precocemente um enfarte, segundo a Associação Nacional de Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar.
O INEM afirma que estes são números “passíveis de melhoria”, se as pessoas identificarem melhor os sintomas de EAM e recorrerem de imediato aos serviços de emergência médica.
António Táboas, médico do INEM e responsável dos Centros de Orientação de Doentes Urgentes, diz que perto de 10% das chamadas são de queixas relacionadas com sintomas Covid.
Maioria dos casos, cerca de 70%, tiveram entrada direta nas urgências. Os restantes foram encaminhados para os centros de Saúde de Sete Rios, Odivelas e Póvoa de Santo Adrião, ou receberam alta.
A delegação regional do Norte do INEM incluiu os proprietários e funcionários de uma pastelaria do Porto no grupo de profissionais que foi vacinado na primeira fase do plano de vacinação.
Em resposta à diretora das urgências do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, o responsável dos Centros de Orientação de Doentes Urgentes diz que "é impossível estar a avisar todas as ambulâncias que vão para todos os sítios”.