incêndios de pedrógão grande

Tiago Oliveira entregou esta quinta-feira, no Parlamento, o relatório do Sistema de Gestão Integrada de Fogos Rurais de 2023. Assume que os grandes incêndios podem repetir-se, mas considera que autoridades conseguem evacuar a população numa emergência.

"Mas o mais importante da reunião de hoje é, de facto, sinalizar que o Fundo Revita vai ser exclusivamente afeto a estas populações", reiterou Margarida Balseiro Lopes.

Associação das vítimas dos incêndios de 2017 lamenta que pouco se tenha feito pela salvaguarda dos terrenos e avisa que, se voltar a haver um verão quente como o de 2017, o potencial de catástrofe pode voltar a colocar Pedrógão Grande aos olhos do país pelas piores razões.

O incêndio de 2017, que começou em Pedrógão Grande, culminou em 66 vítimas mortais e 253 feridos.

Rui Rosinha, um bombeiro que ficou gravemente ferido nos incêndios de Pedrogão Grande, em 2017, evoca os que perderam a vida ou foram afetados pela tragédia e critica os responsáveis políticos: "Muito se falou e prometeu, mas pouco chegou ao território". Leia ou oiça na íntegra o discurso feito durante as comemorações do 10 de junho, que este ano tiveram lugar em Pedrogão Grande.

Em comunicado, o movimento recorda que o "Governo português anunciou mais de 600 milhões de euros para os lesados dos incêndios de outubro de 2017, mas esse dinheiro não foi gasto na sua totalidade", por diversos motivos.

Cerimónia que juntou o Presidente da República e o primeiro-ministro no memorial às vítimas dos incêndios decorreu no meio de recolhimento e silêncio, com elogios de Marcelo à ministra da Coesão e ao almirante Gouveia e Melo. Pelo meio pediu ao Governo que apoiasse a ideia de realizar as cerimónias do próximo 10 de junho na região centro

Marcelo Rebelo de Sousa discursava na cerimónia de homenagem às vítimas dos incêndios de 2017, no monumento recentemente inaugurado.

Uma em cada 18 chamadas não se faz e a velocidade da internet é baixa.