A Procuradoria-Geral da República (PGR) confirmou a receção do relatório da Inspeção-Geral das Finanças (IGF) sobre a privatização da TAP, em 2015, e enviou o documento para o Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).
O entendimento no Governo é o de que tirar a gestão da operação ao ministro das Infraestruturas seria uma desautorização a Pinto Luz. Montenegro segura o seu vice-presidente no partido em toda a linha.
Primeiro-ministro insiste que "não traz nenhuma novidade face a outros relatórios". Inspeção-Geral de Finanças aponta que Governo de Passos Coelho, onde estava o atual ministro das Infraestruturas, sabia de operação com fundos da Airbus.
Inspeção-Geral das Finanças recomenda envio do relatório ao Ministério Público. Documento aponta que Governo de Passos Coelho sabia da operação utilizada para a privatização, realizada quando Maria Luís Albuquerque era ministra das Finanças.
Inspeção-Geral das Finanças recomenda envio do relatório ao Ministério Público. Documento aponta que Governo de Passos Coelho sabia da operação utilizada para a privatização, realizada quando Maria Luís Albuquerque era ministra das Finanças.
De acordo com a Inspeção-Geral de Finanças, a AT não conhece o universo de denúncias recebidas e não dispõe de uma aplicação que simplifique o processo de comunicação e "assegure a sua gestão eficiente, desmaterializada e centralizada".
Pedido surge na sequência da polémica indemnização de 79 mil euros recebida pela atual secretária de Estado da Mobilidade, Cristina Dias, quando em 2015 saiu da CP para a Autoridade da Mobilidade e Transportes.
A auditoria aos negócios da transportadora aérea com a Airbus e no Brasil foi pedida no relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito, aprovado em julho.
Ministro das Finanças garante que houve "total autonomia da Inspeção-Geral das Finanças" no relatório que conduziria à exoneração dos presidentes da TAP.
Governo recusou-se a enviar à comissão parlamentar de inquérito o documento com as razões para o despedimento por justa causa de Christine Ourmières-Widener. A oposição fala em "atropelo da lei", mas Fernando Medina diz não existir tal parecer. O ministro das Finanças realça tratar-se de uma deliberação da assembleia geral de acionistas da TAP.