Há mais 60% de internados nos hospitais portugueses por não terem para onde ir. E que custam ao estado mais de 226 milhões de euros. Dinheiro que segundo a Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares deveria ser aplicado na criação de respostas ao problema.
Casos "muito prioritários" com três meses de espera para consulta. A Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor defende maior atenção para as zonas mais carenciadas, como as do interior, e assegura que também os privados não são solução.
Hospitais e maternidades reúnem um quinto das reclamações registadas. Falta de qualidade no atendimento e atrasos e cancelamentos nas consultas lideram os principais motivos. Já o sistema privado regista mais de metade das denúncias.
A prática concertada em causa visava a fixação do nível dos preços e outras condições comerciais, no âmbito das negociações com o subsistema de saúde público, refere a Autoridade da Concorrência.
Acordo entre Sindicato dos Enfermeiros Portugueses e Associação Portuguesa de Hospitalização Privada prevê aumentos salariais até 3,8% . Semanas de 35 horas continuam a ser "uma exigência".