A crise entre Israel e o grupo libanês encontra-se no seu pico mais elevado desde 2006, com trocas de tiros diárias nas regiões fronteiriças dos dois países desde o início da guerra na Faixa de Gaza.
Desde outubro, a violência entre Israel e o Hezbollah fez pelo menos 582 mortos no Líbano, principalmente combatentes do movimento islâmico, mas também pelo menos 128 civis, segundo uma contagem da Agência France Presse.
O enviado norte-americano Amos Hochstein afirmou em Beirute que "não há mais tempo a perder" para alcançar um cessar-fogo em Gaza, argumentando que tal permitiria igualmente encontrar uma solução para as tensões entre o Hezbollah e Israel.
O grupo libanês criticou que este atentado tenha sido perpetrado "perante os olhos e os ouvidos de todo o mundo, que não mexe um dedo e tem a responsabilidade moral e ética pelos crimes e massacres cometidos pelo inimigo sionista".
Estes voos acontecem num momento em que aumentam os receios de uma escalada entre o Irão e os seus aliados, por um lado, e Israel, por outro, tendo como pano de fundo a guerra na Faixa de Gaza.