O Egito, o Qatar e os Estados Unidos lideram há meses esforços para negociar uma trégua na guerra entre Israel e o Hamas, associada a uma troca de reféns detidos na Faixa de Gaza e de palestinianos detidos em prisões israelitas.
Em Rafah, onde há mais de dois meses a maioria da população local se deslocou para Khan Younis, os combates centram-se no bairro de Tal Al Sultan, onde o Exército reivindicou a morte de vários combatentes e a deteção de "novos túneis e armas, incluindo lança-foguetes de longo alcance e explosivos".
Presidente da Turquia chama ao primeiro-ministro de Israel de "carniceiro" e critica os políticos norte-americanos que, "em vez de parar o massacre no Médio Oriente", aplaudem um "discurso delirante".
A situação dos hospitais da região é crítica. O hospital Al-Nasser, mais importante, está à beira do colapso devido ao elevado número de mortos e ao fluxo ininterrupto de feridos.
Uma das primeiras líderes políticas dos EUA a pedir um cessar-fogo, Kamala Harris acompanha de perto a linha da administração norte-americana, concentrando-se na situação dos palestinianos e, ao mesmo tempo, apoiando o direito de Israel à autodefesa.
O secretário-geral da ONU acusou ainda o Exército israelita de disparar, em três ocasiões distintas, nos últimos cinco dias, em direção a veículos que transportavam ajuda humanitária.
No dia em que Netanyahu se reúne com Biden, o representante da Palestina em Lisboa considera que o Presidente dos EUA teve um mandato falhado na Casa Branca em relação ao processo israelo-palestiniano. O diplomata critica o Governo de Montenegro por não reconhecer o Estado Palestiniano que, diz, lhe foi prometida pelo antigo ministro João Gomes Cravinho.