André Pestana, coordenador do STOP diz que "estas greves servem para avisar que, venha quem vier, seja mais à direita ou mais à esquerda, esta luta não irá parar".
O sindicato avaliou a possibilidade de suspender a greve, depois de o Presidente da República ter anunciado na quinta-feira a dissolução da Assembleia da República e realização de eleições antecipadas, mas decidiu manter o protesto ainda assim.
A proposta do Governo, entregue em 10 de outubro na Assembleia da República, prevê aumentar as verbas destinadas ao ensino básico e secundário no próximo ano em cerca de 393,9 milhões de euros.
É o número mais alto da última década. A corrida às aposentações intensificou-se no início deste ano letivo. Em dezembro saem da escola pública 371 docentes e educadores.
Ainda sem uma decisão do Presidente da República sobre a solução para a crise política, a plataforma de nove sindicatos decide manter o protesto contra o Orçamento do Estado, agendado para a próxima segunda-feira. Já o STOP vai aguardar pela comunicação de Marcelo Rebelo de Sousa.