FNE diz que serão abordadas “desigualdades persistentes”, em relação aos docentes com contrato a termo, mas também entre professores dos quadros, "com ultrapassagens na carreira e nos concursos para colocação de docentes”.
Presidente da ANDAEP, Filinto Lima, lamenta que haja "duas fações que trabalham de costas voltadas", referindo-se à divisão entre o STOP e os restantes estruturas sindicais, como a Fenprof e a FNE.
André Ventura justificou este apelo com a "urgência e a gravidade da situação", defendendo que nesta fase "não é suportável prolongar estes protestos e estas greves".
A decisão, tomada por unanimidade, mantém todos os serviços mínimos em vigor há cerca de um mês, incluindo obrigatoriedade das três horas de aulas diárias.
Dentre as diferentes formas de luta previstas, inclui-se a apresentação de uma queixa à Comissão Europeia contra as "limitações impostas ao direito à greve" e outra queixa à Organização Internacional do Trabalho.
Ministro da Educação pediu aos sindicatos boa-fé nas negociações e o regresso à estabilidade. Mostrou ainda disponibilidade para iniciar novo ciclo de conversas sobre outros temas, entre os quais a contagem do tempo de carreira.