Mecanismo criado pelo Governo de António Costa vai ser aplicado por Marcelo Rebelo de Sousa para garantir que o novo Executivo de Luís Montenegro é à prova de "casos e casinhos".
Uma questão de "respeito" pelos eleitores, disse Rui Tavares, que sugere ainda a formação de Governo pelo bloco “politico mais amplo e mais coeso” e não necessariamente pelo partido mais votado.
Socialista considera "normal" haver reuniões à esquerda, como pedido pelo Bloco de Esquerda. Sobre um orçamento retificativo, o antigo presidente da Sedes diz que é "cedo" para prever uma decisão do PS.
Secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, revelou ainda que já receberam o convite do Bloco de Esquerda para uma reunião com as várias forças da esquerda.
Para Roque da Cunha, que vai deixar a liderança do SIM no congresso do sindicato em 23 de março, o novo ministro da Saúde deve ser "uma pessoa sensata, que crie pontes", e tenha poder junto do chefe do Governo e das Finanças para argumentar que "investir no Serviço Nacional de saúde hoje, não é uma despesa, mas sim um investimento" para poupar no futuro.
Os socialistas recusam terem-se atirado para a trincheira da oposição e admitem entendimentos "setoriais" com Luís Montenegro. Quanto aos Orçamentos do Estado, a "direita tem de mostrar o que vale". Haja novas eleições daqui a um ou dois anos, o PS posiciona-se como "alternativa" à espera do pântano à direita.