Numa "geringonça" entre o Irmãos de Itália de Giorgia Meloni, a Liga de Salvini e o Força Itália de Berlusconi, a direita radical é favorita à vitória das eleições antecipadas italianas. Este domingo promete ser histórico, num momento em que a primeira mulher a chefiar um executivo em Roma significará o regresso da extrema-direita à liderança do país, 77 anos depois.
Presidente da República, Sergio Mattarella, aceitou a demissão e inicia uma ronda de consultas na quarta-feira à tarde, para resolver a crise política.
Com maioria simples no Senado, Conte vai liderar um governo minoritário com um parlamento dividido, que pode criar obstáculos ao programa de políticas do Executivo italiano em tempo de pandemia da Covid-19.
O primeiro-ministro italiano esteve em Milão, esta segunda-feira, pela primeira vez desde que foi decretado o estado de emergência em Itália, a 31 de janeiro. “Este não é o momento de desistir”, sublinha Giuseppe Conte.