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O Ministério Público sueco já tinha anunciado no início de fevereiro o encerramento da sua própria investigação, alegando falta de jurisdição.

A Dinamarca e a Alemanha também estão a investigar a sabotagem aos gasodutos Nord Stream 1 e 2.

O vice-presidente da Gazprom, Famil Sadigov, associou este colapso à desvalorização do rublo, que perdeu 24% do seu valor face ao dólar desde o início do ano.

Como reação às sanções económicas impostas pelo Ocidente depois da invasão da Ucrânia. Moscovo acabou por cortar severamente as exportações para a União Europeia.

Grupo russo Gazprom alega que em novembro a Ucrânia acumulou ilegalmente 52,5 milhões de metros cúbicos de gás destinados à Moldávia, "violando" uma parte das entregas. Kiev refuta as acusações.

O Estado alemão já tinha assumido o controle da empresa, no início de abril, face ao cenário de escalada das tensões entre a Rússia e os países ocidentais, desde a invasão da Ucrânia.

Em maio, a Ucrânia interrompeu o fluxo de gás através da estação de Sojranivka, localizada na região de Lugansk, no leste do país, controlada por tropas russas.

Medida drástica está prevista num decreto presidencial assinado, em março passado, pelo presidente russo.

O presidente da Comissão Europeia garante que os 27 Estados-membro continuarão a defender a independência da Ucrânia.

A russa Gazprom havia anunciado a retoma do fornecimento de gás à Europa para este sábado, mas as fugas de óleo detetadas obrigaram à interrupção do serviço por tempo indeterminado. O gasoduto está sem funcionar desde quarta-feira, a propósito de trabalhos de manutenção.