O julgamento dos ativistas do Climáximo pelo crime de desobediência à autoridade policial tem sido alvo de sucessivos adiamentos desde finais de abril, altura em se realizou a audiência inicial.
Os sindicatos dos funcionários judiciais reúnem-se esta sexta-feira com a ministra da Justiça numa nova ronda de negociações, numa altura em que a classe promete intensificar as greves e protestos caso não haja uma proposta concreta do Governo.
Os quatro suspeitos foram detidos na terça-feira, no âmbito da denominada "Operação Rota do Viajante II", que decorreu na Madeira e na região de Lisboa, e começaram a ser ouvido na quinta-feira no Tribunal da Comarca da Madeira, no Funchal.
Os trabalhadores exigem a integração no vencimento do suplemento de recuperação processual, que querem que seja pago a 14 meses, para acautelar que, em caso de baixa por doença, os oficiais de justiça não perdem o direito a este pagamento.
Sindicato convoca protestos perante a ausência de qualquer calendário negocial ou proposta para responder às reivindicações do setor na reunião com a ministra da Justiça na semana passada.
"Concretamente sobre a questão Influencer e aquilo que levou à demissão do primeiro-ministro, então digo que não é natural. Agora, também será que a demissão de António Costa é única e simplesmente devido à investigação do caso Influencer?", disse Marçal.
António Marçal mostrou-se descontente com a falta de respostas para os problemas imediatos desta classe profissional, que há mais de um ano tem efetuado diversas greves e que causaram o adiamento de milhares de diligências e atos processuais.