A Frente Comum de sindicatos da administração pública espera uma "grande adesão" à greve marcada para esta sexta-feira no âmbito da jornada nacional de luta e que milhares de pessoas de todo o país participem na manifestação em Lisboa.
O coordenador da Frente Comu disse que vários sindicatos vão emitir avisos prévios de greve para dia 17 de maio, estando ainda a ser equacionada a dimensão da participação na jornada nacional de luta por várias estruturas.
Os dirigentes e sindicalistas da Frente Comum mantêm a exigência de um aumento geral de 15% para todos os funcionários, a revogação do sistema de avaliação de desempenho e a valorização das carreiras.
O líder da Frente Comum referiu que o Orçamento do Estado "ainda não está votado em votação final global" e por isso "há tempo, espaço e meios para alterar" a proposta. .
Executivo "tem o tempo, espaço e recursos financeiros para se voltar a sentar à mesa negocial". Greve fecha escolas no Algarve. Enfermeiros e funcionários da administração pública saem à rua no Porto.
O secretário-geral da Fenprof salientou a conjugação da paralisação dos professores com a dos trabalhadores não docentes e notou que o efeito da greve é transversal entre ensino básico, escolas do segundo e terceiro ciclos e ensino secundário.
"Continuamos a não aceitar que o Governo continue a atirar muitos milhares de milhões de euros para cima de setores que já são sobrefinanciados pelo Orçamento do Estado e se esqueça de quem assegura os serviços públicos e do reforço das funções sociais do Estado.”
O líder da Frente Comum, Sebastião Santana, disse à Lusa que os efeitos da greve nacional começaram a sentir-se já durante a noite de quinta-feira e na madrugada de hoje, sobretudo nos hospitais e na recolha do lixo.