Francisco Assis apontou que a única obrigação do CES que decorre da Constituição é a emissão de parecer sobre as Grandes Opções, o que, afirmou, fazia sentido há 30 anos, mas não hoje em dia.
Para o socialista que mais tempo desempenhou o cargo de líder de bancada parlamentar, as alterações ao modelo dos debates com o primeiro-ministro deveriam ser sufragadas por uma maioria de dois terços da Assembleia da República e não por maioria simples, para "evitar suspeitas”.
O presidente do Conselho Económico e Social defende que a Europa não pode deixar de manter uma abertura ao mundo e, em particular, a regiões como a América do Norte, África e América Latina. No rescaldo do encontro anual dos presidentes e secretários-gerais do Conselhos Económicos e Sociais da Europa, realizado esta semana em Bucareste, Francisco Assis comenta ainda a resposta da sociedade civil europeia à crise de refugiados, as lições da Conferência sobre o Futuro da Europa e as opções de autonomia energética e alimentar que estão em discussão no "Velho Continente".
Presidente do Conselho Económico e Social (CES) considera "prudente" a proposta de Orçamento do Estado, mas reconhece a "imprevisibilidade total" de 2023. Francisco Assis não coloca de parte a necessidade de um orçamento retificativo e, a acontecer, considera que deve existir "uma concentração de apoios muito grande nos sectores mais carenciados".
Presidente do Conselho Económico e Social foi o convidado da Universidade de Verão do PSD e afirma que não tem tanta proximidade do Governo como o comentador. Assis reforçou ainda a importância de acordos entre PS e PSD, recordando a governação “à Guterres”.
O recém-eleito presidente do Conselho Económico e Social (CES), Francisco Assis, é o convidado desta semana do programa Hora da Verdade, da Renascença e do jornal "Público".