A poucos meses da escolha do anfitrião do Mundial 2030, o escândalo na Federação Espanhola poderá afetar a candidatura que inclui Portugal. Contactado pela Renascença, Governo mantém-se em silêncio e a Federação Portuguesa de Futebol recusa-se a “comentar assuntos internos de outras federações”.
Federação chega aos 224.501 praticantes federados e de recreação e lazer. Número de praticantes femininas cresceu cerca de 34% ao longo das últimas quatro temporadas.
Em média, nas últimas cinco épocas, houve quase uma agressão por mês a árbitros. São mais de 40 desde a temporada 2018/2019. Já quanto a insultos, ameaças e coação, no mesmo período, 650 casos foram reportados às autoridades. Árbitros jovens são as principais vítimas e o futebol amador o palco mais comum dos ataques aos juízes de futebol.
A Renascença tentou entrevistar dois árbitros que foram vítimas de agressões, mas o Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol não permitiu. A Associação de Árbitros compreende decisão, mas não concorda.
Proposta surge depois do SEF ter feito buscas numa academia de futebol em Riba de Ave, gerida pelo ex-presidente da Mesa da Assembleia Geral da Liga, no âmbito de uma investigação por tráfico de seres humanos.
O episódio marcou a última Assembleia Geral da Federação. Presidente do Sindicato dos Jogadores pede mais rigor na seleção dos que estão nos órgãos dirigentes do futebol.