Cabo-mor Paulo Amaral questiona a aprovação do plano de promoções nas Forças Armadas, numa altura “novo Governo e novo responsável pela pasta da Defesa”, e defende que o tema do serviço militar obrigatório “pode e deve ser debatido”.
Em declarações à Renascença, a ministra da Defesa fala também sobre a contribuição portuguesa de 100 milhões de euros para a Ucrânia comprar munições de artilharia.
A AOFA assegura que "os militares nunca deixaram, nem deixarão, de tentar encontrar formas de expressar as suas preocupações e justas reivindicações, se necessário com manifestações públicas".
O comentador Henrique Raposo não entende as razões por que o governo demissionário de António Costa decidiu atribuir apenas à PJ um subsídio que todas as outras corporações acabariam por reivindicar e teme que sob silêncio dos militares esteja esteja a ser cozinhado o populismo de direita.
"Os militares não protestam na rua". Chefe do Estado Maior da Armada sublinha, em entrevista à Renascença, que "é contra o próprio regime democrático". "Não devem ser feitas nem permitidas, porque os militares são o último refúgio da estabilidade do país", diz.
Os temas internacionais e relacionados com o setor da Defesa têm estado arredados da pré-campanha para as legislativas. Ex-ministro diz que “é preciso explicar aos cidadãos” que “há opções e escolhas que têm de se fazer” para garantir a segurança e a paz na Europa.