Greve ronda os 70% de adesão. Médicos criticam "intransigência" da tutela e cosideram que "não é aceitável" a proposta para trabalharem mais horas extra.
Joana Bordalo e Sá assegura que os serviços mínimos estão garantidos. A FNAM exige a revisão das grelhas salariais e o regresso dos médicos às 35 horas de trabalho semanais.
O Índice de Complexidade do Utente (ICU) vai usar variáveis, como por exemplo a idade, o género, a nacionalidade, o estatuto socioeconómico, "no fundo para tentar prever a carga de trabalho que esses pacientes vão dar aos médicos de família".
Ana Paula Martins recusou ainda comentar a situação no INEM. Já o bastonário da Ordem dos Médicos teme que a greve geral da FNAM provoque ainda mais constrangimentos nos hospitais.
Fnam anuncia paralisação após reunião com Ministério da Saúde. Governo pretendia iniciar as negociações sobre as grelhas salariais apenas no próximo ano, argumenta Joana Bordalo e Sá.
FNAM diz que proposta do Governo irá forçar os médicos “ao trabalho suplementar sem limites até ao fim do ano, o que colocará em causa a segurança dos doentes" e "promoverá a exaustão dos médicos".